sábado, 2 de março de 2013

DOIS MESES DO GOVERNO NEILTON MULIM: UMA REFLEXÃO NECESSÁRIA!


Prefeito Neilton Mulim
Completamos dois meses do governo Neilton Mulim. Faremos um balanço lúcido e responsável do processo, mas também sinalizaremos a falta de coragem politica da atual gestão, na perspectiva de romper com a herança maldita de Panisset.
Começaremos analisando a herança deixada pela sua antecessora, na sequencia avaliaremos o governo e por último apresentaremos uma agenda programática de São Gonçalo para o próximo período.

A HERANÇA MALDITA DE PANISSET

A Prefeita Aparecida Panisset

É um consenso nos movimentos sociais, nas comunidades, nas escolas, nas redes sociais e nos meios universitários que São Gonçalo viveu oito anos de muita dificuldade.
O descaso com os serviços públicos, o autoritarismo politico e a intolerância religiosa foram os marcos da gestão de Aparecida Panisset.
Os baixos índices de saúde e educação são ápices do descaso com a qualidade do público. Não precisamos desmiuçar muito sobre questão, pois é visível para todos a péssima situação dos postos de saúde, das escolas e das creches.
A redução da urbanização a embelezamento de vias públicas, também foi outro problema. Enquanto isso, as comunidades e as obras estruturais foram deixadas de lado.
O salário irrisório dos servidores em geral, dos profissionais de educação e da saúde revelam que a qualidade de vida dos trabalhadores não era uma das prioridades da família Panisset. O não cumprimento da regulamentação dos Agentes Comunitários de Saúde foi triste uma triste promessa não cumprida.
Cartela contra a proposta de 1%
A falta de democracia também é um ponto a ser analisado no governo Panisset. A repressão à greve dos professores e a proposta inicial indecente de 1% de aumento foram grandes vergonhas políticas. A cooptação de líderes comunitários e o não atendimento das demandas organizadas foram contínuas.
A intolerância religiosa era uma constante no governo Panisset. A tentativa desastrada de retirada do tapete da Igreja Católica, ainda no primeiro mandato, revelou que o governo de Panisset, não tinha perspectiva de convivência laica. Os outros exemplos que se sucederam, entre eles, como a derrubada da Casa da Umbanda, a troca do nome da Praça Chico Mendes para Praça da Bíblia, confirmaram tal questão. A construção de uma Secretaria Municipal para Assuntos Religiosos foi uma ruptura com o Estado laico definitivamente. O loteamento de ‘pastores’ nos cargos da Prefeitura nos mostrou que Panisset tem no discurso religioso e na cooptação de lideranças evangélicas, a construção da sua base política.
É de conhecimento de todos que quando a religião vira discurso político temos a ruptura do Estado laico, abrindo margem para ditadura e construção da irracionalidade social e política. Em tempos remotos, a Inquisição na Idade Média foi grande exemplo. Na modernidade, o fascismo e o nazismo, já no Século XX, foram as maiores expressões desta concepção. Infelizmente, a última gestão da prefeitura de nosso município adentrou por essa mesma lógica.
Fizemos este rápido levantamento do governo anterior para ajudar na compreensão da situação atual e nos desafios que têm Governo do Neilton Mulim.

FALTA CORAGEM AO GOVERNO MULIM PARA ENCARAR OS PROBLEMAS DE FRENTE

A vitória de Neilton Mulim é fruto da vontade de renovação por parte da população. Foi um “não” ao descaso dos serviços públicos, ao autoritarismo político e à intolerância religiosa.
Diante disto mudanças emergências deveriam ser feitas. Um choque político e de gestão era necessário. Infelizmente, o “anúncio tardio” do secretariado (apenas dois dias antes da posse) revelou nomes da velha política gonçalense, trazendo ao cenário político quatro ex-secretários do governo anterior. Como sempre dissemos “mudança se faz com novo” e não com elementos da velha política.
O segundo equívoco do governo foi o de entrar na lógica da velha política, contemplando cargos comissionados com altos salários. Os “novos” secretários e subsecretários tiveram reajustes além inflação. A maior distorção ficou no salário dos subsecretários, que de aproximadamente R$ 3.000,00 pulou para R$ 9.000,00. Um aumento só serve para onerar os cofres públicos e desqualificar qualquer ação política séria.
Aumentar salários dos cargos comissionados de 1º e 2º escalão e não falar nada sobre os servidores (alguns ganham menos de um salário mínimo) é uma vergonha para quem se propôs ser renovação.
A omissão e o atraso nas decisões também é um ponto presente na gestão atual da Prefeitura. A situação do lixo e a demora na revogação do aumento das passagens são exemplos nesse sentido.
O problema do lixo em São Gonçalo vem se arrastando. O visível e perceptível imediato são os dejetos nas ruas e locais públicos, bem como a irregularidade da coleta, porém o recolhimento é questão de saúde publica, tem consequências em médio e em longo prazo.  A perspectiva de um surto de dengue e leptospirose se torna evidente quando não combatemos os vetores e as condições para proliferação dos mosquitos e dos ratos.
A situação de emergência decretada na saúde foi uma medida interessante, mas ainda é pequena, visto que a auditoria sobre as contas da gestão anterior se faz necessária não apenas na saúde, mas em todas as áreas da Prefeitura. É preciso contabilizar perdas e materiais, mas também um plano de ação que passe pela revalorização dos profissionais e dos agentes comunitários de saúde, questão que ainda não foi discutida, nem sequer sinalizada pelo novo governo.
A revogação do decreto de aumento das passagens (R$2,80 para R$2,60), mesmo sendo uma medida interessante, foi tardia e não atende as expectativas de redução real apresentadas por Mulim durante a campanha.
Dissemos que foi tardia, porque esta  deveria ter sido uma das primeiras medidas a ser realizada pelo novo governo, visto que a autorização do aumento por parte da gestão anterior foi feita no ultimo dia. A autorização da passagem foi feita em 30 de Dezembro, ainda com Panisset, para começar a vigorar no governo Mulim no dia 01 de janeiro. Lembraremos aqui que Rodrigo Neves em Niterói, cidade vizinha a nossa, revogou no primeiro dia de mandato o aumento de passagens numa situação similar.
A promessa de campanha de passagem a R$ 1,50 foi um “mel” que veio para “adocicar” eleitores no segundo turno. Na nossa humilde opinião, mais cedo ou mais tarde, a nova gestão irá realizar, porém irá se inspirar no modelo de Campos.
O município de Campos recebe grandes fatias de royalties do Petróleo, e tem um orçamento maior do que o de São Gonçalo. Por princípio ideológico e por lógica política-administrativa, exigimos a passagem a R$1,50, mas compreendemos que não pode haver subsídio público, pois será uma retirada de dinheiro da saúde, da educação e dos demais serviços para “doar” aos empresários de ônibus. Acreditamos que a passagem a R$ 1,50 deve vir da revogação da licitação obscura do Consórcio de Transporte, construindo assim uma nova licitação para empresas de transporte coletivo em São Gonçalo.
A forma de gestão que temos visto neste início de governo de Mulim, mesmo não apresentando traços de intolerância religiosa e de autoritarismo, ainda não conseguiu se diferenciar no essencial da gestão de Panisset.
Entendemos e respeitamos o fato que o governo está começando. Porém não se pode perder tempo, é preciso romper com a herança maldita do governo anterior e construir um modelo democrático de gestão que priorize o bem público, os trabalhadores e as comunidades.
Infelizmente, a continuação da lógica de barganha dos vereadores, é o que temos visto na atual gestão. Respeitamos um diálogo aberto e sério entre o Executivo e o Legislativo, mas não aceitamos a cooptação, a troca de favores e de conveniência. Discordamos que postos estratégicos da Prefeitura, como saúde e educação, sejam loteados.
Respeitamos e até certo ponto concordamos com a exoneração dos diretores indicados por provenientes da gestão anterior. A maioria destes serviram a “interesses particulares de grupos políticos” e participaram do joguete de “toma lá da cá” da velha política. Mas compreendemos que não basta exonerar os agentes de gestão anterior senão avançarmos para uma democracia real e participativa nos espaços escolares. O governo peca ao não ter no horizonte a eleição para diretores das escolas e creches, e ao se submeter à lógica da velha política de troca de favores. Vereador não é para indicar diretor(a) escolar e nem outro cargo na escola. A escola tem de ser gerida pela comunidade envolvida no processo.
Educar não é um ato burocrático. Tem que ser dinâmico. Os agentes sociais devem estar envolvidos e ser valorizados. Escolas equipadas e profissionais bem remunerados é fundamental para revertermos o quadro do déficit de qualidade. Como dizia Paulo Freire não há escola que forme pessoas críticas sem democracia.
Vemos que nestes dois meses, o governo de Neilton Mulim não conseguiu se impor como uma alternativa de mudança. Falta-lhe coragem e firmeza ideológica para enfrentar os problemas.


UM PLANO DE AÇÃO EMERGENCIAL SE FAZ URGENTE

No primeiro ponto deste texto, apresentamos que o governo de Neilton Mulim herdou problemas provenientes da estrutura política da gestão de Panisset. Na sequência, revelamos que falta coragem ao novo Prefeito e a sua equipe, para encarar os problemas de frente.
Nesta parte do texto, conversaremos sobre o que deveria ser feito e sobre seu horizonte estratégico de construção. Não estamos fazendo uma política de conselhos. Mas enquanto gonçalense que sou, tenho responsabilidade e torço pelo melhor da nossa cidade.
São medidas transitórias para colocar São Gonçalo nos trilhos e abandonar de vez com a herança maldita e com a nuvem nebulosa que atua na superestrutura política de São Gonçalo, bem como iniciar um processo que melhore a qualidade de vida da maioria da população.
São pontos iniciais que compreendemos que o governo deveria fazer a curto prazo:

1)     AUDITORIA NAS CONTAS NAS CONTAS DA GESTÃO ANTERIOR
Não defendemos a “caça as bruxas”, mas o respeito ao bem público e a transparência pública é fundamental. Uma vasta auditoria é urgente, até para esclarecer à população sobre o rombo veiculado na imprensa no início do ano.

2)     UM NOVO PROCESSO DE LICITAÇÃO PARA CONCESSÃO DAS EMPRESAS DE ÔNIBUS E PASSAGEM A R$ 1,50 SEM RECURSOS PÚBLICOS

Na Audiência de Transportes, defendemos
 um novo processo para licitação
de novas linhas e pelo fim do monopólio
Vejam que ao fundo está Presidente
do Sindicato dos donos das empresas.
Coragem é isto falar verdade doa a quem doer
Em meados do ano passado, tivemos uma licitação para o transporte coletivo da cidade. Longe de ser um processo transparente não reviu o monopólio das empresas de ônibus. Atualmente em São Gonçalo temos apenas 03 grupos (Mauá, Rio Ita e Galo Branco) controlando as 09 empresas que circulam na cidade. Também não foram discutidas as novas centralidades, como Shopping São Gonçalo, e os problemas dos bairros que não têm ligação para Alcântara e para o Centro. O Prefeito Neilton Mulim precisa ter coragem para reorganizar o transporte coletivo de São Gonçalo através de um novo processo de licitação. Já a passagem a R$ 1,50, conforme abordamos no texto, não pode ser subsidiada.

3)     ELEIÇÃO PARA DIRETORES DE ESCOLAS
Campanha do Sindicato dos Profissionais 
de Educação pela eleição direta para diretores
Defendemos a eleição direta para diretores de escolas e das creches, pois entendemos que democracia é fundamental em todas as atividades humanas e na educação mais ainda. Não aceitamos que em pleno século XXI sejam reproduzidas as práticas do coronelismo, que divide a direção das escolas entre os vereadores. Compreendemos que as diretoras escolares devem ser cargos de confiança da comunidade. A produção de uma educação de qualidade passa por profissionais qualificados, bem remunerados, estimulados e que possam dirigir juntos com os pais e os alunos, os rumos do processo pedagógico e político do espaço escolar.
Lembramos que em Itaocara, o Prefeito Gelsimar Gonzaga, meu companheiro de partido, já direciona a cidade para a eleição de diretores. Lembrando também que os secretários de saúde, educação, agricultura e obras foram eleitos em assembleias populares.

4)     CONSTRUÇÃO DE UMA DATA-BASE E ELABORAÇÃO DE UM PLANO DE CARGO E SALÁRIOS PARA OS SERVIDORES

Nos últimos anos, os servidores amargaram com os baixos salários (alguns até abaixo do salário mínimo) e com as péssimas condições salariais. É preciso dar dignidade aos servidores municipais. É preciso determinar também o mês de abril como período para a data-base do funcionalismo municipal.

5)     REGULARIZAR A SITUAÇÃO DO LIXO E CRIAÇÃO DE UMA EMPRESA PÚBLICA DE LIMPEZA URBANA

É comum ver lixo pelas ruas
de São Gonçalo
Como afirmamos anteriormente, o lixo é questão de saúde pública. Se atual gestão da Prefeitura não resolver o problema imediatamente, em médio prazo, teremos doenças se proliferando.
A medida mais rápida para solução do  problema é a substituição de uma empresa pela outra. Do ponto de vista estratégico, a construção de uma empresa pública de lixo é fundamental.
Estava no programa de governo de dois candidatos a Prefeito. No nosso na coligação “Acorda São Gonçalo!” (PSOL-PCB) e no do atual Prefeito. É preciso que em médio prazo, se estatize o serviço de limpeza urbana para que em cada virada de contrato não ocorra problemas na coleta. E para que se possa ter um controle democrático público do serviço. É preciso ter coragem para aprofundar a questão e vontade política para realizá-la.

6)     REAJUSTE IMEDIATO  PARA OS PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO, DE SAÚDE E DEMAIS SERVIDORES, DE ACORDO COM AS PERDAS DOS ÚLTIMOS 08 ANOS.

Nosso apoio é incondicional a luta dos trabalhadores
Além da data-base já mencionada, defendemos um reajuste salarial de acordo com as perdas dos últimos anos. Para o SEPE, no caso dos profissionais de educação essas perdas estão na casa dos 26%.


7)     REVOGAR O NOME DA PRAÇA DA BÍBLIA – QUE VOLTE A SER CHICO MENDES!

A memória de Chico Mendes tem que ser respeitada
De maneira autoritária e arbitrária, a gestão dos Panisset substituiu o nome da Praça Chico Mendes para Praça da Bíblia. Longe de ser mais uma mera troca de nome, a medida, que foi acompanhada da derrubada da pista de skate, foi mais um dos atos de intolerância religiosa da gestão passada. É preciso que o atual Prefeito retome o nome original da Praça Chico Mendes honrando este nobre exemplo de lutador social. Com esta atitude o Prefeito irá mostrar a laicidade da sua gestão.

8)     IMPLEMENTAR ORÇAMENTO PARTICIPATIVO E CONSELHOS POPULARES

Gelsimar Gonzaga (logo a frente) elegeu
 os secretários estratégicos em Assembleía

A democracia garante transparência na gestão e consolida a participação crítica e consciente das pessoas. Levar as pessoas a discutir o orçamento é fundamental para melhorar o nível do debate político na cidade. A construção de conselhos populares, nos quais se tracem políticas públicas através das entidades do movimento social é fundamental. Em Itaocara, cidade administrada pelo PSOL, o Prefeito Gelsimar Gonzaga já organiza mobilizações nesta direção.



9)     REGULARIZAÇÃO DOS AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAUDE
É preciso valorizar estes servidores, levando dignidade àqueles que são fundamentais no controle das endemias. É preciso reajustar os seus salários e construir um plano de cargos e salários.

10)  O PREFEITO TEM QUE ENCABEÇAR A  LUTA PELA LINHA 3 DO METRÔ E PELA BARCAS EM SÃO GONÇALO
O trânsito em São Gonçalo e em toda região já chega a tons alarmantes de engarrafamento. O transporte nas regiões metropolitanas pode ser considerado como estratégico. Por isso, o Prefeito deve encabeçar, como representante eleito da população, uma cobrança ao Governador, pois a construção da obra já passa da hora. A linha 4 já está construção e a nossa ainda está no papel.
Um ignorante e/ou desavisado iria dizer que, caso o Prefeito tenha coragem para encabeçar ambas as lutas, estaria provocando uma situação de crise institucional com governo do Estado. Todos veem o Governador do Estado do Rio de Janeiro brigando para não perder os royalties, inclusive com passeatas, atos públicos e nenhum momento houve litígio entre Governo do Estado e o Governo Federal. Cabe ressaltar que existem verbas que são obrigatórias e carimbadas por lei, cujo repasse é obrigatório. Outro aspecto, é  que está na hora de romper com a hipocrisia e defender de fato a cidade. Um prefeito de uma cidade não é um síndico de luxo, é um gestor público que tem que pensar para frente.

CONCLUSÃO
Apresentamos estes pontos para um primeiro debate, temos a clareza que existem outros. São pontos iniciais que podem ser implantados no período inicial de governo. Basta ter coragem para estabelecê-los.
É preciso reverter o legado anterior com uma agenda positiva. Está passando da hora de apresentar um modelo de gestão e de afirmação programática para a nossa cidade. Gerir uma cidade como São Gonçalo, com mais de 1 milhão de habitantes, não pode ser um improviso emotivo e nem um malabarismo técnico.
Concluímos, afirmando que entendemos o fato de que o governo está começando. Porém para construção de uma política sadia e de qualidade, que vise melhorar de fato a vida das pessoas, é importante que governo de Neilton Mulim rompa com a herança maldita do governo Panisset e tenha coragem para assumir na integralidade os pontos que colocamos acima.



21 Comentários:

Jorge Lucas disse...

Excelente Analise Professor Josemar, Parabéns!

Pedro Henrique disse...

Perfeito Josemar...ótimas propostas , prefiro esperar um pouco mais para dar uma opinião sobre o Governo Neilton , mas não tenho muitas esperanças

BRUNO de NEVES disse...

UM EXCELENTE TEXTO, COMPANHEIRO. SEU BALANÇO É CRÍTICO E EMOTIVO, PORÉM MUITO LÚCIDO E PROPOSITIVO; EXATAMENTE COMO DEVE SER. SÓ GOSTARIA DE FAZER UMA PEQUENA INTERVENÇÃO, SE VOCÊ PERMITIR - NÃO PODEMOS ESQUECER-NOS DE ACRESCENTAR NA PAUTA DE COBRANÇAS E DEBATES COM O ATUAL GOVERNO, A QUESTÃO DA ACESSIBILIDADE URBANA E DA INCLUSÃO SOCIAL DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA. AFINAL, É NOSSO DEVER LEMBRAR A POPULAÇÃO DE SÃO GONÇALO QUE NÓS TAMBÉM TEMOS PROPOSTAS NESSE SENTIDO, E QUE ESSAS TAMBÉM FORAM PROMESSAS DE CAMPANHA DO ATUAL PREFEITO NEILTON MULIM.

Adilson Junior disse...

Somos moradores e amamos São Gonçalo, acredito que temos de dar tempo ao tempo medidas emergências tem de ser tomadas rápido, mas antes e preciso acertar a casa. a "maldição" deixada por Aparecida ainda vai maltratar muito essa cidade.

Dora Ferreira disse...

pOR TER ACHADO MUITO INTELIGENTE O EDITORIAL DO PROFESSOR JOSEMAR , PUBLICO EM MINHA PÁGINA. COMPANHEIROS VALE A PENA LER E REFLETIR . PARABÉNS PROFESSOR JOSEMAR !!!

Anônimo disse...

Caro Professor Josemar, esqueceu-se de mencionar a venda ilegal da Praça Carlos Gianelli em Alcântara para os proprietários da Viação Mauá. Sabendo que a justiça já emitiu sentença pela demolição do shopping que lá está sendo construído e condenou o município à restituir a praça à população, já não é hora da Prefeitura se posicionar, acatando a decisão judicial e desfazendo de sua parte os erros da gestão anterior?

Anônimo disse...

Amigo, vamos aguardar um pouco mais. São só 02 mêses e o que (Des) Aparecida deixou de legado em 08 anos, é muito desmando para que em apenas 02 mêses apareça alguma melhoria,esperemos um pouco mais. Bom dia Prof.

Anônimo disse...

Se ele não romper com essa politicagem mercenária e hipocrita , não irá mais se eleger , pois o povo parece ser bobo mais está acordando e nas próximas eleições esses cânceres da sociedade são gonçalense vão ser extirpados , se deus e o povo quiser !!!! professor josimar NELES ...

Ary Girota disse...

Caríssimo Josemar trabalho em São Gonçalo, em bairros como Mutondo, Jd Catarina, Apollo, enfim parece que a população gonçalense está adormecida.
O lixo é uma constante, falta de saneamento (com a possibilidade de privatização da CEDAE), hospitais e postos de saúde em precárias condições, os ônibus da empresa Fagundes que servem a área de Catrina por exemplo são imundos, o que me leva a pensar quantos anos serão necessários para mudança?

O prefeito eleito sequer pode alegar desconhecimento dessas antigas mazelas, já que foi o parlamentar com maior número de votos pelo município.....mas os ares de Brasília não chegam nem perto dos de São Gonçalo.....

Boa sorte na sua luta, espero que possamos mobilizar e sensibilizar esta imensa população de desassistidos...

Ary Girota

Unknown disse...

Não acredito que a mudança será muito radical, em relação ao governo anterior. Mas torno que pelo menos a educação, saúde e saneamento, melhore em nosso município.

jorge maicon disse...

Parabens josemar, muito bom, a linha é essa mesma. sorte na luta

Anônimo disse...

apoiado eu tudo que o professor falou. Outra coisa: é uma vergonha essa obra linha 3 do metrô.CANTAM EM VERSOS QUE A OBRA VAI COMEÇAR EM TAL MES(ERA JANEIRO 2013) . E QUE INAUGURARIAM A OBRA EM 2014. E ATÉ AGORA NADA.É UMA PENA O DESCASO COM SÃO GONÇALO, ENTRA GOVERNO ESTADUAL E MUNICIPAL E CONTINUA A MESMA COISA.VC ANDA POR SÃO GONÇALO,É SÓ LIXO, INVASÕES NA LINHA FÉRREA E NINGUEM TOMA PROVIDENCIAS.TO CANSANDO DE SÃO GONÇALO

ஜ♥ஜDenikytஜ♥ஜ: disse...

Muito esclarecedora sua postagem, gostei!Precisamos lutar por nossos direito, chega de ficarmos esperando acontecer. É preciso ficar de olhos bem abertos para que nada mais passe em branco.
Realmente precisamos de uma politica sadia de qualidade, que favoreça os interesses do nosso povo.

Anônimo disse...

TEMOS UM PREFEITO ELEITO QUE NOS SEUS PRIMEIROS PROGRAMAS DE RÁDIO, AO INVÉS DE MOSTRAR SUAS POROPOSTAS A POPULAÇÃO, FEZ QUESTÃO DE ACUSAR O GOVERNADOR SÉRGIO CABRAL DE ENVOLVIMENTO COM OS EMPRESARIOS DA DELTA. SABEMOS QUE SÃO GONÇALO NÃO TEM RECURSOS PRÓPRIOS QUE GARANTA O SEU FUNCIONAMENTO COMO TODOS NÓS QUEREMOS E SEM VERBAS ESTADUAIS SERÁ IMPOSSIVEL ADMINISTRAR ESSA CIDADE. ALGUMAS DAS PROMESSAS DO ATUAL PREFEITO NAS SUAS CAMPANHAS ERA COM A VEEMENCIA DE QUE SERIA POSSIVEL POIS EM CAMPOS FOI. ESQUECEU DE AVISAR AOS SEUS ELEITORES DE QUE CAMPOS POR DECADAS RCEBE ROYALTES DO PETROLEO E QUE NÃO DEPENDE DE VERBAS ESTADUAIS OU MUNICIPAIS. ACUSAR ANTIGOS GOVERNOS, NÃO É JUSTIFICATIVA PARA NÃO COMEÇAR A FAZER O CONTRÁRIO. NÃO ACREDITO EM NEILTON POIS SEI QUE ELE NÃO ACREDITAVA QUE IA VENCER. ACREDITO EM UM GOVERNO ESTAGNADO POR 2 ANOS ATÉ AS ELEIÇÕES ESTADUAIS ONDE ENTÃO TEREMOS UM PREFEITO DEFINIDO A ROMPER COM GAROTINHO, CASO ESSE NÃO CONSIGA ELEGER-SE OU ELEGER SEU INDICADO AO GOVERNO, E APOSTAR SUAS FICHAS COM O GOVERNO ELEITO CASO SEJA O APOIADO POR CABRAL. ASSIM FOI COM APARECIDA EM SEUS DOIS PRIMEIROS ANOS QUANDO ROMPEU COM O DERROTADO CESAR MAIA E SE BANDIOU PARA O LADO DE CABRAL E A PARTIR DAÍ AS COISAS COMEÇARAM A MUDAR, PU PELO MENOS, O GOVERNO COMEÇOU A FUNCIONAR.

Professor Josemar Carvalho disse...

Agradeço ao todos que se posicionaram nesta discussão. Fico lisonjeado com a "badalação" que teve o meu texto nas redes sociais.
Vejo que o texto atingiu um dos seus objetivos que era provocar um debate sobre o município.
Como gonçalense, acredito que seja preciso elevar a reflexão critica sobre a história, a politica, economia e o meio ambiente de nossa cidade.
Obrigado a todos pelo debate, a luta por uma São Gonçalo a serviço dos trabalhadores continua!
Saudações Gonçalense,
Prof. Josemar

Anônimo disse...

Só a população pode fazer algo. O problema é que com 100, 00 ou uma cesta básica as pessoas mai pobres se vendem fácil. isso é triste!
A educação de Sg é uma porcaria. A saude nem se fala.

Fiz concurso para outras áreas do magistério, mas me recusei a fazer em SG. Uma vergonha morar aqui. Tenho jun tado grana para ver se saio daqui..onde é um descaso total.

Se esse prefeito for esperto vai lutar para fazer pelo menos a saúde do municipio uma referência.

Barcas em SG para desafogar o transito e metro linha #? vamos morrer sem saber o que é isso. As empresas de onibus matam facinho se quiserem algo que nao seja do poder deles.

A esperança é a ultima que morre...mas se bobear já morreu há muito em Sg.

Espaço de interação disse...

Josemar,

Entende-se que o governo só está começando, no entanto, a população tem anseio e, mais do que isso, tem urgências provocadas por anos de uma má administração.
Espera-se sinceramente é que se resolva a questão da saúde a priori.

Abraços! Professora Michelle Ismael

fernebasi disse...

Excelente Professor, eu como profissional da saúde de São Gonçalo, estou preocupado pois a atual gestão do pronto-socorro está começando a tomar medidas arbitrárias semelhantes as da antiga gestão, mostrando que se não mudar a atitude será o mesmo que dizer que o remédio que São Gonçalo tomou é apenas diferente no rótulo, mas o conteúdo é o mesmo e isso se não mudar dará o aval para que os que foram derrotados nas últimas eleições voltem como novos salvadores da pátria.

www.hinode.com.br disse...

bom

Adriana Farias - Mutondo disse...

Parabéns Josemar,
Pelo excelente texto!
Caracteriza de forma coerente tanto o governo de Mulim quanto o de Panisset ...
Estou acompanhando a sua trajetória e estou gostando do que estou vendo!

Pedro Paulo disse...

Hoje completa oito meses do governo, as questões expostas no seu texto, estão cada vez se tornando mais verdade.
A lucidez e racionalidade na sua argumentação, revelam a maturidade das suas ideias.
A critica ao governo ao governo de Neilton Mulim está bem feita.
Parabéns por este excelente texto!

Postar um comentário

  ©Professor Josemar Carvalho - Todos os direitos reservados.

Template by Dicas Blogger | Topo